domingo, 3 de dezembro de 2017

Logo.

Levantar, sacudir, dar a volta.
Agora assim, novamente assim.
Sempre foi, sempre vai ser.
Agora nós dois, algo pra sempre, só nós dois.
Caindo, levantando, sacudindo e dando a volta.
Vem logo Arthur, vem mudar meu mundo.

sábado, 15 de abril de 2017

Maggie.

Ela não está bem, perdeu alguém que ama muito. Perdeu algo que considerava parte de si. 

Esse alguém não falava, latia.

Esse alguém me olhava nos olhos enquanto sentia dor e eu sei que me amou tanto quanto eu vou ter a capacidade de amar alguém nessa vida toda.

Maggie era o nome dela, se foi na velocidade que veio e foi tão intenso que eu sequer consegui explicar ou contar a alguém maiores detalhes do que aconteceu.

Tive muitas madrugadas sem dormir, meu namorado também. Tivemos a sorte de ter ao nosso lado alguém que tinha amor o suficiente para entender nosso desespero e cuidar da nossa pequena.

Não consigo mais, falar sobre isso...


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Confuso, feito aqueles dois.


E sem mais, nem menos... ela se deu conta que sente falta de coisas que um dia nunca deu valor. 

Se lembra do dia em que cruzou a entrada do prédio onde mora e do outro lado da rua se encontrava alguém em um carro preto, feito os olhos dela, e esse alguém cantava Chico Buarque como se o próprio Chico tivesse escrito a música para a forma como ela se remexia enquanto andava. 

Eles eram bons amigos, bons amigos que um dia se apaixonaram. Bons amigos que arriscaram o que havia de mais precioso entre os dois em troca de quem sabe um sonho. O sonho da vida a dois. 

Não existiria nada melhor do que isso, além de melhor amiga, ela seria também namorada (porque não?).

Ela se entregou, sem problemas, sem regras, sem aspas - ele também. Durante algum tempo fizeram exatamente as mesmas coisas. Durante algum tempo ela correu dele, ele correu dela - mas determinadas horas eles se encontravam de verdade. Ela gostava de sentir o coração dele bater e parava por ai.

Correram tanto um do outro, correram tanto juntos que sem mais nem menos a vida levou ela pra longe dele, ele continuou parado ali, esperando pra saber por onde ela andava. Eles não souberam se comunicar e se perderam. Se perderam como ele E ela. Mas souberam se manter como eram no início. Bons amigos que se admiram e respeitam.

Como não poderia deixar de ser, uma história meio torta, meio confusa, meio sem uma cronologia normal. Depois de voltarem a ser bons e velhos amigos, por uma coisa que foi dita, eles acabaram - por algumas boas noites e dias, voltando a ser o que um dia foram. Mas dessa vez sem ilusões. Nesse momento, tudo passou a ter uma nova perspectiva, tudo passou a ser novamente diferente. Ele continuou o mesmo, ela continuou a mesma. Mas por algum motivo ela precisava daquilo, com ele e ele com ela. E assim foi.

Até que novamente ela resolveu recomeçar, ele também. Ela sumiu das vistas dele, ele continuou lá. Esperando contato. Até o dia que ela se resolveu, voltou a sofrer por um outro alguém e novamente ele estava lá... pela manhã, pegou ela pelos braços e terminou em um abraço, daqueles que te fazem desabar e acabou lá pelo horário do almoço, secando as lágrimas dela enquanto dizia que tudo certamente ficaria bem.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Prelúdio de enlace.



Sempre quando duas almas, corpos, cabeças, pessoas acabam por perceber que finais de semana juntos já não são mais suficientes, quando dizer tchau fica cada vez mais difícil, quando a vontade de estar e ser, já não é mais a mesma sem a presença da outra parte - isso é sinônimo de prelúdio de enlace.


Dormir e acordar já não é mais a mesma coisa, a cama parece grande demais. Tudo parece grande demais. Falta um pedaço, uma pessoa. E como não poderia deixar de ser, por mais coisas que você faça durante o dia... você sabe o que deseja encontrar quando chegar em casa. 

A todos esses, desejo a maior das felicidades. Desejo que sejam pacientes. Desejo que sejam vocês mesmos. Desejo que nunca se esqueçam do dia que decidiram por isso e de todos os motivos que os levaram a tomar tal decisão.

Desejo que seja doce e sempre. 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Terceira-primeira pessoa.

A certeza de que mais coisas devem ser feitas a respeito de uma determinada situação é algo pungente dentro de todos os pensamentos que cercam a sua cabeça, corpo e membros.

Complicado entender porque o coração pede algo e o corpo executa uma ação total e completamente diferente.

Você não gostaria de ser metade do que realmente é. Gostaria apenas de ser um ser humano, frágil e cheio de sentimentos tão frágeis quanto uma formiga. Mas não consegue.

Tem o costume de engolir o choro, tem o costumo de exigir demais de si e de quem está ao seu lado. Tem o costume de querer tanto que no final das contas, quando tem não se importa muito - ao menos parece isso.

Vontade de beijar, amar, fazer, acontecer... como nunca antes fez. Segurar o rosto daquele que ama e dizer o quanto sua vida era insignificante antes da vinda dessa pessoa. Dizer o quanto precisava disso depois de tudo o que passou.

Agora as marcas, as dores, tudo o que era dolorido e que você realmente gostaria de deixar pra lá... é algo que você gosta de se lembrar.
Agora é algo do qual você se orgulha. Não porque gostaria de viver o mesmo novamente, mas porque foi tudo aquilo que levou você até essa nova e já tão especial pessoa.

Muitos sabem que você costuma escrever histórias suas na terceira pessoa, muitos outros sabem que muitas pessoas fizeram parte dessa sua longa história. Mas acredito que poucas dessas pessoas sabem que um tal de F.C. foi o único que beijou e ainda beijas todas as suas cicatrizes e que dia a dia, pouco a pouco, tudo o que era dor, virou apenas um monte de lembranças.

Diga a ele que você pede desculpas pela sua obcessão por controle e ordem, diga ele que você chora escondido quando, por algum motivo, ele chora. Apenas diga.

Diga que o ama e o quanto ele é e sempre será importante em sua vida e novamente peça desculpas por tudo, absolutamente tudo o que você não pôde se dedicar a ele porque estava dispersa demais para isso.

Diga a ele que ele trouxe a tona os seus melhores instintos e que ao lado dele você descobriu ótimos e leais amigos.

Prometa tentar ser alguém melhor e nunca se esqueça que tudo aquilo que passou com ele e foi superado, só mostra o quanto vocês tem tudo para dar certo.

Apenas diga. Você o ama, eu o amo.
Todo mundo sabe disso.



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Sem bolero nem chá-chá-chá!

É tudo mais ou menos assim  - início, meio e fim.
Incrível a sensação de descrever algo que perdurou por tantos anos, tantos dias, tantos beijos, tantas juras em apenas 3 palavras. Era algo que deveria, no mínimo, merecer um livro, daqueles que se perde o fôlego da primeira a última página. Mas se transformou em apenas em uma apagada e curiosa lembrança diante de determinadas músicas tocadas em um buteco qualquer do centro do Rio.

Tudo começou com uma promessa, dessas que fazemos aos nossos melhores amigos, prometi um ano inteiro da minha vida a alguém que eu mal conhecia. Acho que foi um ato um tanto quanto ousado, quando você mesmo nunca conseguiu se relacionar amigavelmente(sentimentalmente falando) com ninguém por mais de 5 meses, é realmente algo que dá um caráter todo especial a esse novo momento, nova idade, novo tudo.

Incontáveis foram as vezes em que repetimos o mesmo ritual, as vezes em que da mesma forma eu senti as mesmas coisas. Seguiamos sempre o mesmo protocolo: espera, tato, escuro, frio, quente, espelhos, cansaço e adeus.
O brinde que eu levava disso tudo era apenas um iogurte ou suco de laranja que acabava por estragar na geladeira de casa por esquecimento da minha parte. O meu esquecimento não era desdém, era falta de tempo, paciência e até mesmo dedicação.

O tempo se passou como alguém correndo na orla de Botafogo, quando percebi eu já não era mais a moça tão jovem, tão cheia de sonhos e vontades. Eu era apenas alguém. Alguém que gostava de viver, mas não sabia como. Alguém que imaginava saber amar, mas não tinha ideia da imensidão e da dedicação que isso requer.

Fui dos 18 aos 23 anos em poucas piscadas de olho. Se levar um namoro, noivado, casamento por tanto tempo parece longo e difícil de lidar. Esse vínculo semanal, as vezes até mensal, me pareceu muito rápido.

Confesso que minha intenção nunca foi a de guardar para mim algo que era de outra pessoa, mas devo admitir que sonhava com isso. Me parece ser impossível confiar em alguém que consegue lidar com sentimentos fortes por mais de uma única mulher. Mas o sonho continuava, persistia e apesar de todo protocolo, rotina e até mesmo marasmo, eu tentei.

Belo dia acordei, cabelos cacheados, longos, aniversário de 18 anos. No outro eu era alguém 5 anos mais velho, já não me sentia mais como alguém especial. Aquele protocolo semanal, seguido durante 5 anos, já me parecia aqueles cursos de inglês que demoram a vida inteira para serem concluídos e eu finalmente resolvi dar fim a algo que começou numa brincadeira, virou verdade e quase algo para a vida toda.

E algo que durante toda sua vida útil, nunca gerou rusgas, no último dia de vida resolveu gerar. O nosso adeus não foi regado a algum bolero cafona ou lágrimas de saudade antecipada.
Nossa despedida foi como nosso protocolo: espera, tato, escuro, frio, quente, espelhos, cansaço e adeus.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A surrealidade gráfica do tempo, observações e dicas - Por Thaís Leal

Você ouve baladas batidas, sorri chorando, tenta ver o lado bom, lembra das vezes que ficaram juntos, dormiram juntos e parece que tudo vem a tona. Parece que nunca acabou. Mas sim, acabou.

O tempo passa, mas como num gráfico pra lá de surreal... a dor ao invés de diminuir, aumenta, aumenta ao ponto de quase te deixar louco, muitas dessas vezes você faz coisas para se convencer que ainda é dono do próprio corpo, coração e atitudes. E numa atitude totalmente contrária a tudo você faz coisas que só provam que você ainda não esqueceu, que seus desejos e sentimento estão presos a um outro corpo, que não o seu, e que você teria para si o resto da vida.

Medo de estar sozinho, de não ter a quem dar as mãos num dia de domingo, tudo isso se passa por sua cabeça. Vira uma neura. Pessoas na rua, músicas no MP3, tudo faz lembrar. Essa é a pior fase de todas, confesso.
 
Derrepente, o gráfico começa a mudar de rumo... a dor chega ao ápice e começa a diminuir. Você começa a perceber que as coisas não eram exatamente do jeito que você gostaria que fossem, você novamente viveu um relacionamento sozinho e foi egoísta.

Você passa a observar as sequelas de tanto sofrimento, você tem olheiras, engordou, não se arruma e tem sido apenas um vulto por onde passa.
Belo dia resolve colocar sua melhor roupa, arruma os cabelos - e por um momento se lembra do sorriso do motivo da sua 'doença' - continua, tenta esquecer e continua a se arrumar, esconde as olheiras e sai por ai, distribuindo sorrisos, observando e conhecendo pessoas e por alguns momentos você percebe que a tal pessoa agora começa a ser apenas mais uma cicatriz no meio de tantas.
 
É preciso continuar, caindo, levantando, mas mesmo assim... seguindo. É preciso fechar os olhos milhões de vezes, respirar fundo muitas outras, mas é preciso deixar que todos os seus próprios sentimentos se arrumem dentro de você. Ai sim, você está pronto novamente.
 
 

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