sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
A surrealidade gráfica do tempo, observações e dicas - Por Thaís Leal
11:32 |
Postado por
Thai.
Você ouve baladas batidas, sorri chorando, tenta ver o lado bom, lembra das vezes que ficaram juntos, dormiram juntos e parece que tudo vem a tona. Parece que nunca acabou. Mas sim, acabou.
O tempo passa, mas como num gráfico pra lá de surreal... a dor ao invés de diminuir, aumenta, aumenta ao ponto de quase te deixar louco, muitas dessas vezes você faz coisas para se convencer que ainda é dono do próprio corpo, coração e atitudes. E numa atitude totalmente contrária a tudo você faz coisas que só provam que você ainda não esqueceu, que seus desejos e sentimento estão presos a um outro corpo, que não o seu, e que você teria para si o resto da vida.
Medo de estar sozinho, de não ter a quem dar as mãos num dia de domingo, tudo isso se passa por sua cabeça. Vira uma neura. Pessoas na rua, músicas no MP3, tudo faz lembrar. Essa é a pior fase de todas, confesso.
Derrepente, o gráfico começa a mudar de rumo... a dor chega ao ápice e começa a diminuir. Você começa a perceber que as coisas não eram exatamente do jeito que você gostaria que fossem, você novamente viveu um relacionamento sozinho e foi egoísta.
Você passa a observar as sequelas de tanto sofrimento, você tem olheiras, engordou, não se arruma e tem sido apenas um vulto por onde passa.
Belo dia resolve colocar sua melhor roupa, arruma os cabelos - e por um momento se lembra do sorriso do motivo da sua 'doença' - continua, tenta esquecer e continua a se arrumar, esconde as olheiras e sai por ai, distribuindo sorrisos, observando e conhecendo pessoas e por alguns momentos você percebe que a tal pessoa agora começa a ser apenas mais uma cicatriz no meio de tantas.
É preciso continuar, caindo, levantando, mas mesmo assim... seguindo. É preciso fechar os olhos milhões de vezes, respirar fundo muitas outras, mas é preciso deixar que todos os seus próprios sentimentos se arrumem dentro de você. Ai sim, você está pronto novamente.
O tempo passa, mas como num gráfico pra lá de surreal... a dor ao invés de diminuir, aumenta, aumenta ao ponto de quase te deixar louco, muitas dessas vezes você faz coisas para se convencer que ainda é dono do próprio corpo, coração e atitudes. E numa atitude totalmente contrária a tudo você faz coisas que só provam que você ainda não esqueceu, que seus desejos e sentimento estão presos a um outro corpo, que não o seu, e que você teria para si o resto da vida.
Medo de estar sozinho, de não ter a quem dar as mãos num dia de domingo, tudo isso se passa por sua cabeça. Vira uma neura. Pessoas na rua, músicas no MP3, tudo faz lembrar. Essa é a pior fase de todas, confesso.
Derrepente, o gráfico começa a mudar de rumo... a dor chega ao ápice e começa a diminuir. Você começa a perceber que as coisas não eram exatamente do jeito que você gostaria que fossem, você novamente viveu um relacionamento sozinho e foi egoísta.
Você passa a observar as sequelas de tanto sofrimento, você tem olheiras, engordou, não se arruma e tem sido apenas um vulto por onde passa.
Belo dia resolve colocar sua melhor roupa, arruma os cabelos - e por um momento se lembra do sorriso do motivo da sua 'doença' - continua, tenta esquecer e continua a se arrumar, esconde as olheiras e sai por ai, distribuindo sorrisos, observando e conhecendo pessoas e por alguns momentos você percebe que a tal pessoa agora começa a ser apenas mais uma cicatriz no meio de tantas.
É preciso continuar, caindo, levantando, mas mesmo assim... seguindo. É preciso fechar os olhos milhões de vezes, respirar fundo muitas outras, mas é preciso deixar que todos os seus próprios sentimentos se arrumem dentro de você. Ai sim, você está pronto novamente.
Aos meus grandes!
11:26 |
Postado por
Thai.
Não sei se alguém ainda frequênta este meu espaço (http://www.inspiradissima.blogspot.com) , mas gostaria de dizer que Srta. Inspiradíssima que antes estava na "UTI, respirando com a ajuda de aparelhos", agora "Se encontra em recuperação e já respira sem ajuda".
Ainda não consigo escrever como antes, ainda não consigo sentir como antes.. mas ainda estou aqui e confesso que sinto falta de todos os surtos de inspiração que tive e que me fizeram tão, mas tão feliz.
É impossível conter lágrimas determinados dias, com determinadas lembranças, mas o importante é que estou me recuperando.
Desculpas não cabem mais, eu só tenho a agradecer, o carinho, o apoio e o amor de todos vocês.
A verdade é que minha vontade tem sido a de sair de órbita, mudar de nome, telefone, corte de cabelo. Por uma única noite fingir ser quem não sou.
Não sei onde guardei minha vaidade, não sei mais como pintar minhas unhas, estou cansada da minha necessidade de alguém e há quem diga que esse meu afastamento do mundo 'mulherzície' seja um primeiro sintoma de depressão.
2011 foi um ano difícil, cheio de apostas, escreve-apaga, pessoas que chegaram e me surpreenderam, pessoas velhas que se foram e não fazem falta. O fato é que hoje, emocionalmente falando, me encontro sem fichas para apostar. Feito viciado em cassino quando o dinheiro acaba.
Foi preciso ter o coração partido mais uma vez para perceber que coração é apenas uma parte do corpo, sem mais.
Por hora eu não quero um amor, por enquanto não quero sequer imaginar a possibilidade de partir algo que ainda não se recuperou. Pela primeira vez na vida... eu ainda não superei e não tenho vergonha de dizer isso.
Sem mais sentimentaloidismos... desejo aos meus grandes amigos, um ótimo fim de ano, saibam que amo cada um de vocês... os novos e o mais antigos... todos vocês fazem parte de mim, todos vocês um dia me ofereceram a mão num momento difícil e isso estará marcado em mim para todo o sempre.
Que papai do céu saiba entender suas necessidades e apoie nos momentos mais difíceis, que vocês tenham força para viver e entender a vida com maestria.
Que tenham um amor para toda a vida e nunca se esqueçam que aqui, em mim, tem uma amiga para todas as horas.
Tenham um feliz natal e uma ótima virada de ano!
Um beijo,
Inspiradíssima.
Ainda não consigo escrever como antes, ainda não consigo sentir como antes.. mas ainda estou aqui e confesso que sinto falta de todos os surtos de inspiração que tive e que me fizeram tão, mas tão feliz.
É impossível conter lágrimas determinados dias, com determinadas lembranças, mas o importante é que estou me recuperando.
Desculpas não cabem mais, eu só tenho a agradecer, o carinho, o apoio e o amor de todos vocês.
A verdade é que minha vontade tem sido a de sair de órbita, mudar de nome, telefone, corte de cabelo. Por uma única noite fingir ser quem não sou.
Não sei onde guardei minha vaidade, não sei mais como pintar minhas unhas, estou cansada da minha necessidade de alguém e há quem diga que esse meu afastamento do mundo 'mulherzície' seja um primeiro sintoma de depressão.
2011 foi um ano difícil, cheio de apostas, escreve-apaga, pessoas que chegaram e me surpreenderam, pessoas velhas que se foram e não fazem falta. O fato é que hoje, emocionalmente falando, me encontro sem fichas para apostar. Feito viciado em cassino quando o dinheiro acaba.
Foi preciso ter o coração partido mais uma vez para perceber que coração é apenas uma parte do corpo, sem mais.
Por hora eu não quero um amor, por enquanto não quero sequer imaginar a possibilidade de partir algo que ainda não se recuperou. Pela primeira vez na vida... eu ainda não superei e não tenho vergonha de dizer isso.
Sem mais sentimentaloidismos... desejo aos meus grandes amigos, um ótimo fim de ano, saibam que amo cada um de vocês... os novos e o mais antigos... todos vocês fazem parte de mim, todos vocês um dia me ofereceram a mão num momento difícil e isso estará marcado em mim para todo o sempre.
Que papai do céu saiba entender suas necessidades e apoie nos momentos mais difíceis, que vocês tenham força para viver e entender a vida com maestria.
Que tenham um amor para toda a vida e nunca se esqueçam que aqui, em mim, tem uma amiga para todas as horas.
Tenham um feliz natal e uma ótima virada de ano!
Um beijo,
Inspiradíssima.
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