quarta-feira, 26 de maio de 2010

Realidade.

Você tinha todas as suas esperanças dentro de uma bola de festa, alguém vem e estoura.
As esperanças não saem de dentro da bola aos poucos elas saem de uma vez só.
Devido a euforia do momento, você fica parado, apenas observa. Tudo aquilo que você plantou, se dedicou e sei lá mais o que em segundos acaba.
Fica tudo ali, no chão, perdendo energia para o meio. Você pensa em catar, mas já não existe NADA. Você pensa em xingar absolutamente tudo e todos, mas não valeria a pena. No final das contas, você luta pra não chorar, luta pra não deixar bem claro que aquilo acabou com você, não só naquele momento, mas muito antes. Começou a acabar quando o que sentia se transformou em esperança. Esperança, dependendo do caso é ruim. Muito ruim.
Cega, machuca e até mata. Te faz viver histórias de contos de fadas, sozinha.
Olhe para o lado e veja... você e sua maldita esperança. Sozinhos, sonhando com um futuro que não existe nem em sonho.

3 comentários:

Anônimo disse...

Sabe o que eu acho? Que a esperança é uma coisa escrota que não deveria existir. As melhores coisas da vida, na minha opinião, acontecem quando a esperança nem é chamada no assunto.

Thai. disse...

Sem dúvidas!
Certíssima, abri mão da tal esperança descabida e tenho deixado rolar o tal de "acaso".

Wallace Luiz disse...

Eu ainda acredito na esperança. Acho que ela é um ótimo caminho para fantasiar a realidade, como diria Quintana: "A esperança é um urubu pintado de verde". Onde estaria nossos sonhos no meio disso? Só penso que a direção para onde apontamos a nossa esperança é que tem que ser aguçada.

Adoro teus textos.

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